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O Discípulo Deseja Ganhar Outros Para o Céu

O Discípulo Ganha Outros Para o Céu





"Todo cristão deve nascer no reino de Deus como missionário. Ao serviço do seu Mestre, deve consagrar todas as suas forças, todos os seus bens, todos os seus talentos e todo o seu ser.

"Não pode o Senhor aprovar o povo que conquanto professe piedade, e pretenda crer na breve vinda de Cristo, deixa de advertir as cidades quanto aos juízos que em breve hão de julgados por sua negligência. Cristo deu a Sua preciosa vida para salvar as almas que perecem em pecados. Negar-nos-emos a cumprir a obra que nos foi designada, e a cooperar com Deus e os seres celestiais? Milhares de pessoas há que assim procedem, deixando de identificar-se com Cristo e, por meio das obras de justiça que são os frutos da graça salvadora, manifestar em sua vida o grande sacrifício de Cristo. Não obstante, essa é em realidade a obra conferida aos homens pelo sacrifício do Filho de Deus. Sabendo nós isto, poderemos ficar indiferentes? Meus irmãos, eu vos convidado a despertardes. As faculdades espirituais não exercidas na conquista de almas para Cristo enfraquecerão e morrerão. Que desculpa poderá ser apresentada para a negligência da grande e bela obra para  cujo cumprimento Cristo imolou a vida?

"Não podemos dedicar as coisas vãs e insignificantes os poucos dias que nos toca viver sobre a Terra. Devemos humilhar perante Deus a alma, de maneira que cada coração possa beber da fonte da verdade, e esta realize na vida uma reforma que convença o mundo de que é, de fato, a verdade divina. Esteja a nossa vida escondida com Cristo em Deus. Quando buscarmos o Senhor como criança, quando deixarmos de encontrar defeitos em nossos irmão e irmãs e nos que se esforçam por arcar fielmente com as responsabilidades da obra; quando buscarmos pôr o própio coração em ordem para com Deus; então, e só então, poderá Ele usar-nos para a glória do Seu nome.

"Se quisermos que Deus Se agrade de nosso trabalho, todo devemos assumir perante Ele atitude de sacrifício pessoal. Lembremos que a mera profissão nada é, a menos que a verdade esteja no coração. É necessário que o poder compreendermos as necessidade de um mundo que perece.[...]

"Tendes uma apreciação tão profunda do sacrifício feito no Calvário, que estais prontos para tornar qualquer outro interesse subordinado à obra de salvar almas? A mesma intensidade de desejo de salvar pecadores, que assinalou a vida do Salvador, assinala a vida de Seu verdadeiro discípulos. O cristão não tem desejo de viver para si. Deleita-se em consagrar ao serviços do Mestre tudo quanto tem e é. É movido pelo inexprimível desejo de ganhar almas para Cristo" (Testemunho Seletos vol.3 págs 340)

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