Filme Noé é censurado na China o 2º maior mercado cinematográfico
O filme Noé lançado mundialmente e já teve sua estreia no Brasil, esteve envolto em algumas controvérsias no que diz respeito a interpretação do Noé da Bíblia, e também teve sua exibição proibida em alguns países com maioria muçulmana. E agora também a China não quer ver o filme.-Confira e comente…
O filme Noé continua a causar controvérsias pelo mundo. Depois de ser mal recebido por cristãos, que não gostaram da adaptação da história bíblica, e de ser censurado em países muçulmanos, agora foi a vez da China, o segundo maior mercado cinematográfico do mundo, a vetar a exibição do longa estrelado por Russell Crowe.
De acordo com o site do jornal Los Angeles Times, a Paramount Pictures, produtora do filme, gastou cerca de 10 milhões de dólares para converter Noé em 3D, a fim de torná-lo mais atraente para países em que a tecnologia tem espaço, como China, Brasil e Alemanha.
Entre os países que censuraram o longa dirigido por Darren Aronofsky estão a Indonésia, a Malásia, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, entre outros. Embora a China não seja um país muçulmano, ela também não é muito receptiva com temáticas cristãs.
No seu primeiro final de semana em cartaz nos Estados Unidos, o filme Noé faturou cerca de 44
milhões de dólares e alcançou o primeiro lugar na bilheteria americana. Contudo, a adaptação do épico bíblico não se manteve em alta. No final de semana passado a bilheteria não chegou a 1 milhão de dólares.
Filme “Noé” é proibido em 3 países islâmicos por questões religiosas
Por não simpatizar com representação de pessoas sagradas na arte os países Qatar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos que tem como base a lei islâmica, mesmo antes da estreia do filme “Noah”(Noé) já emitiram comunicado de censura e não será exibido nesses países. - Confira, assista trailer e comente…
Três países árabes proibiram a exibição do filme de Hollywood «Noé» devido a questões religiosas, mesmo antes da estreia mundial, e vários outras nações devem fazer o mesmo, disse hoje um representante da Paramount Pictures.
O Islã não simpatiza com a representação de pessoas sagradas na arte, assim como aconteceu como retratos do profeta Maomé que foram publicados na imprensa da Europa e da América do Norte causaram violentos protestos em países islâmicos nos últimos 10 anos, alimentando as tensões culturais com o Ocidente.
Censores do Qatar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos confirmaram oficialmente nesta semana que o filme “Noah” não será exibido nesses países, afirmou um representante da Paramount Pictures, que fez a produção com um custo de 125 milhões de dólares e que tem no elenco atores como Oscar Russell Crowe e Anthony Hopkins.
A explicação oficial que eles deram ao confirmar o veto é que “o filme contradiz os ensinamentos do Islã”, afirmou o representante, acrescentando que o estúdio espera proibições semelhantes no Egito, na Jordânia e no Koweit. A estreia nos EUA esta marcada para 28 de Março.
Noé, que no livro bíblico do Gênesis constrói uma arca que salvou a sua família e muitos casais de animais do grande dilúvio, é reverenciado pelo judaísmo, cristianismo e islamismo.
Um capítulo inteiro do Corão é dedicado a Noé. A universidade Al-Azhar, maior autoridade do islã sunita e centro do ensinamento do islamismo por mais de um milênio, emitiu na quinta-feira uma fatwa (um decreto religioso) contra o filme.
“A Al-Azhar renova a sua objeção a qualquer ato que retrate os mensageiros e profetas de Deus e os colegas do Profeta (Maomé). Que a paz esteja com ele”, anunciou a universidade em comunicado.
Eles “provocam sentimentos nos crentes, são proibidos no Islã, e é uma clara violação da lei islâmica”, acrescentou a fatwa.
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