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Gays simulam sexo oral enquanto rola hino cristão

Parada Gay Cristã

Cena do casal simulando sexo oral é a mais postada nas redes sociais



As imagens de um casal fazendo sexo oral em via pública, duas garotas de topless e casais simulando cenas de sexo explícito, durante a VIIª Parada do Orgulho LGBT, ocorrido no último domingo, postada nas redes sociais, deixaram a sociedade acreana escandalizada. Apesar do mote: Sim à vida! Contra a discriminação, o racismo, a violência e as drogas, os foliões que participaram do mega/evento, que faz parte do calendário turístico da Capital Acreana, ignoraram completamente as recomendações dos idealizadores. “A depravação moral não contribui para o fortalecimento do movimento”, lamentou o padre Máximo Lombardi, reitor da Diocese de Rio Branco.




As cenas pornográficas, segundo o religioso, revelam as frustrações acumuladas da natureza humana, a carência afetiva, que explodem em determinados momentos de euforia. Portanto, espera que os idealizadores deste evento, repudiem estes casos isolados dos participantes, que cometeram um grave crime, (atentado violento ao pudor), previsto no Código Penal.

Moderado, o líder da comunidade católica destacou que estes desvios de conduta moral, não colaboram para a causa LGBT, que busca o respeito da sociedade acreana. Afinal, estes gestos obscenos, foi motivo de indignação da população rio – branquense, que reprova as depravações. “A nossa comunidade não apóia a depravação”, frisou o padre, que sempre defendeu os direitos das minorias.





Diante da experiência acumulada por longos anos de sacerdócio, o religioso comentou que a natureza humana é dotada de dois comportamentos, um moral e outro animal. Como as duas naturezas habitam na mesma personalidade, cabe ao indivíduo conter os excessos, que viola o direito da civilidade da coletividade.

Arrependido – O blogueiro Marcos Venícius, responsável pelo registro fotográfico, teceu o seguinte comentário: “Nunca tinha visto algo tão escancarado. Percebi a movimentação desde o início e passei a registrar tudo que assistia”, comentou ao Blog do Altino Machado. “Já o cabeleireiro carioca Carlos Duarte, pivô do escândalo, disse em tom de desabafo: Chupei um pênis de borracha porque bebi, mas não costumo fazer isso em local público”. “Admito que errei e estou envergonhado. O poeta americano Andy Warhol, diz que todo mundo tem direito a 15 segundos de fama, mas não queria que fosse assim”, disse em tom de resignação, para o respeitado blogueiro.



Evangélicos reagiram com indignação

Em cima do trio elétrico, um artista que toca na noite acreana interpretou o hino de louvor: “Entra na minha casa / Entra na minha vida/ Mexe com minha estrutura/ Sara todas as feridas/ Me ensina a ter Santidade / Quero amar somente a Ti,/ Porque o Senhor é o meu bem maior, /Faz um Milagre em mim… A música do consagrado cantor gospel – Regis Danese pareceu um insulto para a comunidade evangélica.

Para o pastor Josemir Bernardino, vice-presidente da Associação dos Ministros Evangélicos do Acre – Ameacre, a confusão entre o profano e o religioso, configurou um desrespeito a comunidade cristã. Afinal, a música em questão, é um cântico em devoção ao Criador, que deu origem a todas as coisas do universo. “Depois do ocorrido, somente chegamos à conclusão que tínhamos razão, quando reprovamos estes tipos de depravação moral”, salientou o representante da comunidade da Assembléia de Deus.

Por isso, aproveitou a ocasião, para perguntar as autoridades, se é este o tipo de família, que querem construir no estado do Acre. As imagens, segundo o líder religioso, é um retrato da degradação da sociedade. “Em defesa das famílias, sempre levantaremos a nossa voz”, pontuou o pastor.

Em seguida, argumentou que a mobilização do movimento evangélico, contra a cultura do “permissivismo”, para que os desvios morais de uma pequena minoria, não sobrepunham aos valores da coletividade. Desde que as autoridades aprovaram o casamento homossexual, que o movimento religioso, fechou questão em torno dos dogmas da família,(sacramento imprescindível), para a preservação da espécie humana. “Sempre defendemos a família, conforme determina os mandamentos do Velho Testamento”, ponderou o vice – presidente da Ameacre.

“Não podemos pagar pelos erros dos outros”, desabafou representante da comunidade dos LGBT

O presidente da Associação LGBT do Acre – Germano Marinho, disse que no dia de ontem, que o movimento não pode pagar pelos erros isolados dos participantes do mega – evento, que aconteceu no final de semana. Ao ser indagado pela equipe de reportagem do jornal O Rio Branco, sobre a polêmica contemporanizou, “não temos como controlar uma multidão de mais de 50 mil pessoas”.

Marinho explicou que a movimento condena as cenas postadas nas redes sociais, mas que a Parada do Orgulho LGBT cumpriu a sua missão, quando deu visibilidade a causa. Polêmicas a parte, ele destaca que o evento levou alegria, diversão e a cultura da diversidade. “Tenho certeza que não transgredimos os direitos das outras pessoas, que participaram da nossa festa”, salientou representante do movimento LGBT.

Ele ressaltou que as festas carnavalescas, apesar de serem em locais fechados, como o Arena da Floresta e nos clubes das cidades acreanas, sempre registraram pequenos excessos, cometidos por um ou outro folião, que bebeu demais. Como cada um, segundo Marinho, é responsável pelos seus atos, diante dos fatos não seria a pessoa para a jogar a primeira pedra. “Promovemos o evento com intuito de despertar na sociedade acreana a cultura da tolerância”, salientou Marinho.

Para o pastor J Conceição, as cenas são reprováveis pelo movimento, apesar de terem sido fatos isolados. Destacando que ninguém em sã consciência apoiaria o comportamento anti-social, de um casal fazendo cena de sexo explicito, em plena via pública. “Somente temos que lamentar que estes fatos tenham ocorrido”, desabafou o representante da Comissão Organizadora. Aproveitou a oportunidade, para pedir a sociedade, que relevasse os fatos ocorridos.



do ORB por Cezar Negreiros

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